As lágrimas correm dos meus
olhos,pelo meu queixo,caindo copiosamente nos meus seios nus.
Não me lembro de
ter chorado assim por alguém antes, e ao mesmo tempo que processo essas palavras, um rosto com um soriso e um nome assinado na imagem me traz à lembrança um
sentimento vivido e sofrido por mais de dez anos.
A imagem fica presa nos meus
olhos como se eu estivesse vislumbrando o seu nome assinado por
cima, como se fosse uma dedicatória.
Nesses segundos de devaneio, a playlist do
meu ipad troca de música e Sufjam Stevens está inundando o ambiente. O aparelho está
sendo ironico, (in)oportuno, ascertivo e muito cruel.
Saio da minha apnéia
suspirando forte e baixo, um sorriso magoado e ressentido toma meus lábios e eu
digo em voz alta demais para o momento:
"Bem, creio que jamais
ninguem vai me deixar esquecer disso."
(Não lembro qual fato gerou isso...)
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