segunda-feira, 22 de junho de 2015

unless we get a little cr..stupid.so get stupid.don't stop it♪ (Unfinished - 21/04 * 14/11/2013)



Estou ficando louca,só pode ser.
Você está sob stress, precisa descansar – eles dizem.
Estou cansada,sempre cansada,mas não consigo relaxar,acabei de roer uma unha até doer e ainda está doendo.saco.
Me sinto como se fosse perder o controle, em algum momento vai acontecer.Pelo que? Com quem? Qual a consequência?
“Só sei que nada sei.”
Droga de citação, sem sentido e famosa, altamente utilizável e sem sentido.
Ao contrário de mim, que tenho os meus sentimos muito bem apurados, parece que escuto cada gota da chuva lá fora cair e fazer splash.Cair e splash.Cair e ...splash.
“Deve ser o remédio que está tomando, algum efeito colateral mal direcionado. Embora nunca tenhamos visto algo assim.” – Mais uma frase emanado teoria ansiosa pela aceitação da realidade.
Eu não vou parar de tomar. Eu não penso assim. Eu acho que estou com uma ligeira depressão. Realmente essa vontade de não fazer nada (nada mesmo) de bom ou divertido, é muito estranha. Fazem semanas que não saio e meses que recuso todos as ‘saídas’possíveis.
Manter a aparência é fácil para quem consegue internalizar os pensamentos e sentimentos, mas eu nunca fui assim. Sempre fui clara no que sinto versus o que aparento estar sentindo.É o que as pessoas chamam de ser transparente. Nunca me ajudou em nada,mas pelo menos, ninguém pode dizer que sou falsa.
O que estou sentindo agora é um misto de sensações que conseguem ser bem mais desagradáveis a partir do momento que identifico e separo elas.
“Você tem que fatiar o problema, ou fica entalada com ele.” – Uhm,sei.
I feel addicted on somethi.. I’m sorry. Eu me sinto viciada em algo permissivo e sinto que poderia viver muito bem se não tivesse diversão nunca mais na vida. Mas sonho com outros comportamentos, atitudes e rotinas. Se não quero isso agora, por que sonho? E se sonhar significa que quero, por que não quero agora?
Sinto que meu cérebro vai girar dentro do meu crânio.Do jeito que estou inquieta, parece que tem alguém me cutucando e chamando a todo minuto, e que relaxar não me fosse algo permitido.
Um minuto, hey!!, dois minutos, acorda!,três minutos,heeeeeey! Droga!Saco!Para!
Meus ombros doem, meus olhos não fecham em paz, meu olhar está fixado,minhas unhas roídas, meu corpo inquieto e o pior, minha mente não para.
Fico imaginando aquelas pessoas que pensam demais, o tempo todo e a tudo questionam. Por que isso?!Por que aquilo? Será que pode ser aquilo outro?
Deve ser uma droga ser assim. Mas eu realmente queria ser um pouco mais inteligente e que esse momento fosse apenas uma jogada estratégica do meu cérebro altamente bem desenvolvido e articulado. Que eu fosse a narradora de um plano altamente bem sucedido, que empreguei muita esperteza e disciplina. Mas não é.
Eu gosto e quero ser necessária e querida, todo mundo quer. Mas sabe do que eu não preciso? Não me sinto e odeio me sentir presa, agarrada a uma situação. Devo parecer um pouco louca às vezes por isso.Quero muito,faço muito por onde, depois você ou vocês me querem de mais, eu quero pouco, muito pouco,estou correndo de você/vocês agora.
“Não entendemos. Não era isso que você queria?!”
Minha resposta?
Não, quer saber, esquece. Eu não sou a garota. Eu não sou a sua dama de ferro, bem ao contrário disso.
Eu não vou. Eu não preciso. Eu não quero. Eu,eu,eu,não,não,não. Minhas palavras favoritas do momento.
Sobre os sentimentos, um mix, desapego, apatia,nojo,raiva,meus sonhos e virtudes sendo prostituídos por acomodação e promessas de carreira com plus dinheiro,plus poder, plus corrupção e insatisfação para sempre. Muito bom. acho que vou mudar o início para, acho que estou ficando um pouco louca, porque cada vez que eu me ouço,mais me entendo.
Ou talvez por isso eu deva mudar,mas para, estou ficando plus louca.

Uma semana e nada.Um mês e pouco.Serão alguns anos e muito?Não,lógica errada.
Infelizmente não sou do tipo maquiavélica.
Não, eu não quero sair. Nem encontrar com vocês.Nem conversar com vocês. Eu quero ir ali e sumir.Não quero me matar, viver é bom.
Seria ruim escrever as minhas intenções perversas, porque você pode me achar meio maníaca passiva-agressiva. Minhas novas palavras favoritas, passivo-agressiva. São legais e encaixam no momento.
Qual o fim disso tudo?Ficar dois dias sem fazer nada útil, não ter ânimo de lavar os cabelos, rejeitar a oportunidade de passar o tempo com pessoas que se gosta. Depressão? De novo, não. É um hiato. Igual a séries de TV.Bem, se fosse mesmo o caso, eu chamaria de apneia, está mais para isso.
Meus sentidos estão menos irritantemente aguçado e estou aprendendo a controlar minha paranoia e amostra grátis de esquizofrenia.


Personagem principal: Ella, olhos castanhos, cabelos ondulados castanhos escuros que parecem negros quando molhados, mais charmosa que bonita.
Amigo: Alma desencarnada que permanece ao seu lado, conversando e servindo de escape para Ella.Não sabemos que existe de verdade, se é o subconsciente de Ella, ou se ela o inventou e utiliza como uma dupla personalidade.
Colegas de trabalho: Ella as chama de ‘bonecos de massa’, pois passam pela vida e se cruzam sem fazer grande diferença afinal. Como um objeto que em um momento está ali e no outro, não existe mais.
Inimigo/desafeto: Uma pessoa que poderia vir a ser uma grade companhia, ou uma grande ameaça, mas por fim não é nada além de alguém que até a respiração irrita Ella.
Confidente /conselheiro: Um homem, passados dos 50 anos, que ela vê como um alguém experiente e confiável, que compartilha grandes decisões e que possivelmente ocupa a figura masculina paternal nunca conhecida por Ella. Transferindo a ele esse peso e valor. Não sabemos se Ella entende essa transferência de sentimentos.
Chefe: Uma pessoa visionária, porém cheia de defeitos que almeja mais para Ella do que ela própria quer. Relação complicada e intensa.

 Amor: Completamente impossível para Ella. Depois de ter sofrido com a realização de um amor impossível, amar e se apaixonar por qualquer outra pessoa, parece uma tarefa altamente cansativa e inútil. O melhor é viver paixonites aleatórias evitando assim grandes compromissos e cobranças. ‘Não vale se não for igual ao que senti’, é o seu mantra mais usado.

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