terça-feira, 30 de junho de 2015

Someday You'll be Somebody I Used to Know....


Existe um limite para deixar que uma pessoa especial veja as suas emoções, medos e receios?
É justo privar a pessoa especial das suas lágrimas de emoção em troca de parecer mais forte e o amor menos profundo?
É justo arrastar as lembranças dos ‘para sempres’ que não duraram, para quando a pessoa especial te diz, ‘para sempre? ’
Já foram tantas ‘vidas todas juntos’ que não sei se acredito em vidas e nem em juntos..

Pensar em como vai acabar mesmo não querendo que acabe, faz mal?







“Sometimes I feel like if you just watch things, just sit still and let the world exist in front of you - sometimes I swear that just for a second time freezes and the world pauses in its tilt. Just for a second. And if you somehow found a way to live in that second, then you would live forever.”
― Lauren Oliver

segunda-feira, 22 de junho de 2015

unless we get a little cr..stupid.so get stupid.don't stop it♪ (Unfinished - 21/04 * 14/11/2013)



Estou ficando louca,só pode ser.
Você está sob stress, precisa descansar – eles dizem.
Estou cansada,sempre cansada,mas não consigo relaxar,acabei de roer uma unha até doer e ainda está doendo.saco.
Me sinto como se fosse perder o controle, em algum momento vai acontecer.Pelo que? Com quem? Qual a consequência?
“Só sei que nada sei.”
Droga de citação, sem sentido e famosa, altamente utilizável e sem sentido.
Ao contrário de mim, que tenho os meus sentimos muito bem apurados, parece que escuto cada gota da chuva lá fora cair e fazer splash.Cair e splash.Cair e ...splash.
“Deve ser o remédio que está tomando, algum efeito colateral mal direcionado. Embora nunca tenhamos visto algo assim.” – Mais uma frase emanado teoria ansiosa pela aceitação da realidade.
Eu não vou parar de tomar. Eu não penso assim. Eu acho que estou com uma ligeira depressão. Realmente essa vontade de não fazer nada (nada mesmo) de bom ou divertido, é muito estranha. Fazem semanas que não saio e meses que recuso todos as ‘saídas’possíveis.
Manter a aparência é fácil para quem consegue internalizar os pensamentos e sentimentos, mas eu nunca fui assim. Sempre fui clara no que sinto versus o que aparento estar sentindo.É o que as pessoas chamam de ser transparente. Nunca me ajudou em nada,mas pelo menos, ninguém pode dizer que sou falsa.
O que estou sentindo agora é um misto de sensações que conseguem ser bem mais desagradáveis a partir do momento que identifico e separo elas.
“Você tem que fatiar o problema, ou fica entalada com ele.” – Uhm,sei.
I feel addicted on somethi.. I’m sorry. Eu me sinto viciada em algo permissivo e sinto que poderia viver muito bem se não tivesse diversão nunca mais na vida. Mas sonho com outros comportamentos, atitudes e rotinas. Se não quero isso agora, por que sonho? E se sonhar significa que quero, por que não quero agora?
Sinto que meu cérebro vai girar dentro do meu crânio.Do jeito que estou inquieta, parece que tem alguém me cutucando e chamando a todo minuto, e que relaxar não me fosse algo permitido.
Um minuto, hey!!, dois minutos, acorda!,três minutos,heeeeeey! Droga!Saco!Para!
Meus ombros doem, meus olhos não fecham em paz, meu olhar está fixado,minhas unhas roídas, meu corpo inquieto e o pior, minha mente não para.
Fico imaginando aquelas pessoas que pensam demais, o tempo todo e a tudo questionam. Por que isso?!Por que aquilo? Será que pode ser aquilo outro?
Deve ser uma droga ser assim. Mas eu realmente queria ser um pouco mais inteligente e que esse momento fosse apenas uma jogada estratégica do meu cérebro altamente bem desenvolvido e articulado. Que eu fosse a narradora de um plano altamente bem sucedido, que empreguei muita esperteza e disciplina. Mas não é.
Eu gosto e quero ser necessária e querida, todo mundo quer. Mas sabe do que eu não preciso? Não me sinto e odeio me sentir presa, agarrada a uma situação. Devo parecer um pouco louca às vezes por isso.Quero muito,faço muito por onde, depois você ou vocês me querem de mais, eu quero pouco, muito pouco,estou correndo de você/vocês agora.
“Não entendemos. Não era isso que você queria?!”
Minha resposta?
Não, quer saber, esquece. Eu não sou a garota. Eu não sou a sua dama de ferro, bem ao contrário disso.
Eu não vou. Eu não preciso. Eu não quero. Eu,eu,eu,não,não,não. Minhas palavras favoritas do momento.
Sobre os sentimentos, um mix, desapego, apatia,nojo,raiva,meus sonhos e virtudes sendo prostituídos por acomodação e promessas de carreira com plus dinheiro,plus poder, plus corrupção e insatisfação para sempre. Muito bom. acho que vou mudar o início para, acho que estou ficando um pouco louca, porque cada vez que eu me ouço,mais me entendo.
Ou talvez por isso eu deva mudar,mas para, estou ficando plus louca.

Uma semana e nada.Um mês e pouco.Serão alguns anos e muito?Não,lógica errada.
Infelizmente não sou do tipo maquiavélica.
Não, eu não quero sair. Nem encontrar com vocês.Nem conversar com vocês. Eu quero ir ali e sumir.Não quero me matar, viver é bom.
Seria ruim escrever as minhas intenções perversas, porque você pode me achar meio maníaca passiva-agressiva. Minhas novas palavras favoritas, passivo-agressiva. São legais e encaixam no momento.
Qual o fim disso tudo?Ficar dois dias sem fazer nada útil, não ter ânimo de lavar os cabelos, rejeitar a oportunidade de passar o tempo com pessoas que se gosta. Depressão? De novo, não. É um hiato. Igual a séries de TV.Bem, se fosse mesmo o caso, eu chamaria de apneia, está mais para isso.
Meus sentidos estão menos irritantemente aguçado e estou aprendendo a controlar minha paranoia e amostra grátis de esquizofrenia.


Personagem principal: Ella, olhos castanhos, cabelos ondulados castanhos escuros que parecem negros quando molhados, mais charmosa que bonita.
Amigo: Alma desencarnada que permanece ao seu lado, conversando e servindo de escape para Ella.Não sabemos que existe de verdade, se é o subconsciente de Ella, ou se ela o inventou e utiliza como uma dupla personalidade.
Colegas de trabalho: Ella as chama de ‘bonecos de massa’, pois passam pela vida e se cruzam sem fazer grande diferença afinal. Como um objeto que em um momento está ali e no outro, não existe mais.
Inimigo/desafeto: Uma pessoa que poderia vir a ser uma grade companhia, ou uma grande ameaça, mas por fim não é nada além de alguém que até a respiração irrita Ella.
Confidente /conselheiro: Um homem, passados dos 50 anos, que ela vê como um alguém experiente e confiável, que compartilha grandes decisões e que possivelmente ocupa a figura masculina paternal nunca conhecida por Ella. Transferindo a ele esse peso e valor. Não sabemos se Ella entende essa transferência de sentimentos.
Chefe: Uma pessoa visionária, porém cheia de defeitos que almeja mais para Ella do que ela própria quer. Relação complicada e intensa.

 Amor: Completamente impossível para Ella. Depois de ter sofrido com a realização de um amor impossível, amar e se apaixonar por qualquer outra pessoa, parece uma tarefa altamente cansativa e inútil. O melhor é viver paixonites aleatórias evitando assim grandes compromissos e cobranças. ‘Não vale se não for igual ao que senti’, é o seu mantra mais usado.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Life is a 







Life is a bleeze


*shhhh*



It's gone...




R.i.p L.V.

Se sentir só estando cercado pessoas, isso, meu amigo, é a verdadeira solidão.


Me sinto vazia, rasa, antiaderente, na tangente, à margem das emoções da vida.

É como se estivesse esperando algo que está ali, na esquina, na espreita e nunca chega.
Como uma tragédia ou um grande acontecimento fosse de fato ocorrer e aí sim, tudo vai mudar.
Como se estivesse ainda criança e não dependesse de mim.
Como se você olhasse para mim e pudesse ver através dos meus olhos, pois eu não estou ali.
Te escuto, mas não reflito sobre o que fala.
Te vejo, mas não fixo o olhar.
Te sinto próximo, mas não reajo a você.
Não te afasto definitivamente, mas não te aproximo nunca.
Você acha que me tem por completo em um dia, no próximo escorro pelos seus dedos.
Não te passo base, nem estabilidade.
Te mostro a minha profundidade, mas só te dou a minha superficialidade.
Faço uma porta transparente onde você enxerga que tem mais, porém não pode entrar.
Gosto de você. Me canso de você no dia seguinte.
Te falo algo gentil, você reage, eu preferia não ter dito.
Não quero lidar com você.
Não quero que você queira lidar comigo.
O protocolo das relações me cansa.
As obrigações fraternais me esgotam.
Não quero ter que me esforçar para te atender, não espero o contrário de você,
Hoje o que você tem de mim é isso, volte amanhã para mais.
Não espere que eu te dê esperanças e felicidades, além das palavras do roteiro escrito.
Se eu for além, se eu te der além, pegue e vá. Não agradeça porque foi de coração.
Não espere o mesmo no dia seguinte.
Não se acostume comigo. Não diga que me conhece.
Não queira que eu decida tudo sempre. Não me pressione por atitudes.
Me deixe livre. Livre de você, inclusive.
Estando livre, eu vou querer mais você, se for real.
Não fique contando comigo para tudo, eu não conto com você para tudo.
Não...Só não.
Desculpe-me.

                                                                                                

"Sentir solidão não é estar só, é estar vazio."
-Sêneca

domingo, 14 de junho de 2015

Such a lonely day

And it's mine

The most loneliest day of my life
Such a lonely day

Should be banned

It's a day that I can't stand
The most loneliest day of my life
Such a lonely day

Shouldn't existIt's a day that I'll never miss
The most loneliest day of my life
Such a lonely day

And it's mineIt's a day that I'm glad I survived ♪


The course of Nature seems a course of Death, And nothingness the whole substantial thing.

Philip James Bailey

sexta-feira, 5 de junho de 2015

"O drama é uma vida da qual se eliminaram os momentos aborrecidos." - Hitchcock

Eu preciso do drama

Pode ser doentio e meio maluco, mas para mim, o drama é vital 

O ciúmes exagerado

As brigas nas quais se sabem os motivos mas não quer se dizer 

Deixar transparecer a loucura aparente sem motivo

A fúria, a revolta, a ira 

Explode  

E ela escorre 

Uma pequena injeção de adrenalina para alimentar a ciclo 

Amor finalmente 

Como se as explosões fossem apenas para lembrar o porquê estar bem é tão bom 

Mas, sem as explosões, o estar bem sempre parece uma pequena fogueira à míngua 

Preciso que joguem um combustível em pequenas, porém levemente dolorosas quantidades. 

O fogo levanta e de repente, não há mais míngua. 

E quando o fogo se acalma e volta a ficar como era, a normalidade parece quase como algo divino

Até que só parece estar à míngua novamente 

Será que algum dia vão jogar o combustível na mesma intensidade e necessidade doente que eu tenho? 

Ou serei sempre a exagerada, visceral, passional, incompreendida?

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Something From Nothing

Uma dor que não foi causada por outra parte
Uma dor que nem se pode culpar a pessoa culpada
Uma dor que na verdade é uma grande vergonha
Uma dor que se sente e é tão forte que não se consegue escrever sobre ela
Uma dor que não deveria existir
Uma dor que é uma anomalia
Uma dor que não teve tempo de se tornar profunda o suficiente para se sofrer muito, mas mesmo assim, faz estrago
Uma dor não digna
Uma dor funda, escura e feia
Uma dor que nunca teve um amor real e lindo como origem

Uma dor que não valeu a pena escrever sobre ela na época
Uma dor que nem sabe que você sofreu por ela
Uma dor que agora é ridícula e merece pena, não exatamente pena da dor, mas de quem a sentiu, eu.



“Onde há muito sentimento, há muita dor” - Vinci