Parece que me forço inconscientemente a chegar nesses momentos
Estranhos
Solitários
Quando mais conectada à vida insubstancial
E com mais receio de viver minha vida real
Me sinto como se não quisesse nada além da matrix
Do impalpável
Do sentir e não ver
Não quero ver esse mundo que meus olhos vislumbram
Quero sentir o que o mundo não tátil me oferece
Fugir da realidade é um dos grandes pontos altos da minha personalidade
E eu o executo muito bem
Triste é quando a 'realidade-real' puxa meu tapete e me obriga a ir dormir,
Pois em breve o que eu não quero, terei que viver
Já cansei de me sentir assim
Em círculos contínuos que levam a nada
Quero me contentar
Quero aceitar
Mas não acontece isso
O que vem é a minha revolta sozinha
Minha guerra interna de uma só pessoa
Por dentro,muito
Por fora,menos que nada
E a força para ir de dentro para fora
Vem em uma explosão do fundo,
Desgasta-se
E chega aos meus poros como breve fôlego demente *...*
Nada.
A minha chama acende na madrugada quando o silêncio é cortante.
O terror que vai bem além de monstros, me toma.
A explosão promete. Demonstra força e magnitude.
Vem aos poros junto com o alvorecer
E ao contemplar a chegada de ambos...
Nada.
Um grande monte de nada.
Onde está o fogo agora?
A explosão?
Nada
É um constante dormir-acordar-dormir que me transforma em algo pior do que qualquer pesadelo.
Me transforma em absolutamente
Nada.
segunda-feira, 25 de abril de 2016
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